Dom Hugo Bressane de Araújo
Nascido aos 4 de setembro de 1899, em Campanha (MG), e ordenado presbítero em 11 de fevereiro de 1923, Dom Hugo foi nomeado como 1º Bispo de Bonfim em 1935 pelo Papa Pio XI, tomando posse em 1936.
Para auxiliá-lo no pastoreio no vasto território, convidou os franciscanos, colocando sob sua responsabilidade a Paróquia de Campo Formoso; os monges Cistercienses, atribuindo-lhes a responsabilidade da Paróquia de Jacobina; e aos padres do Coração de Jesus os trabalhos pastorais de Abaré (desmembrada posteriormente para a criação da Diocese de Paulo Afonso) e Curaçá (desmembrada posteriormente para a criação da Diocese de Juazeiro). Restaurou a Conferência São Vicente de Paulo, criou a Pia União das Filhas de Maria, a Congregação Mariana e convidou as Religiosas do Santíssimo Sacramento (presentes até hoje na Diocese).
Em 19 de setembro de 1940 foi transferido para a Diocese de Guaxupé (MG). Tempos depois foi nomeado arcebispo coadjutor de Belo Horizonte (MG) e Bispo Diocesano de Marília (SP), onde faleceu como emérito, aos 98 anos, no dia 9 de junho de 1988. Seu lema foi “Até o fim”, inspirado nas palavras de Cristo.
Dom Henrique Golland Trindade, OFM
Nascido aos 20 de maio de 1897, em Porto Alegre (RS), Dom Henrique ingressou na Ordem dos Frades Menores em 22 de março de 1922 e foi ordenado presbítero em 18 de dezembro de 1926. Enquanto guardião do convento de Ipanema e vigário paroquial, o Papa Pio XII o nomeou 2º Bispo de Bonfim em 29 de março de 1941, na qual tomou posse em 15 de agosto do mesmo ano.
Entre muitos legados deixados na diocese, merecem destaque o Orfanato e Artesanato Patrocínio de São José, o Ginásio Coração de Jesus (dos irmãos Maristas), a Ação Católica e a Ordem Terceira de São Francisco.
Em 16 de maio de 1948 foi transferido para a Diocese de Botucatu (SP), da qual posteriormente se tornou o 1º arcebispo e onde faleceu, aos 77 anos, no dia 6 de novembro de 1974. Seu lema foi “Corações ao alto”.
Dom José Alves de Sá Trindade
Nascido aos 7 de outubro de 1912, em Lagoa Dourada (MG), e ordenado presbítero em 27 de março de 1937, Dom José foi nomeado como 1º Bispo de Bonfim em 1948 pelo Papa Pio XII, tomando posse em 10 de janeiro de 1949. Antes disso, foi aluno fundador do Pontifício Colégio Pio Brasileiro e estudou teologia na Universidade Gregoriana, sendo ordenado presbítero na Basílica de São João de Latrão, em Roma.
Entre algumas de suas ações pelas quais é lembrado, pode-se citar a construção de uma Igreja dedicada a Nossa Senhora de Fátima, em Senhor do Bonfim, o forte incentivo para os trabalhos da Obra das Vocações Sacerdotais e a criação da entidade Obras Sociais.
Em 27 de maio de 1956 foi transferido para a Diocese de Montes Claros (MG), onde faleceu como emérito, aos 92 anos, no dia 8 de março de 2005. Seu lema foi “Que todos sejam um”.
Dom Antônio Mendonça Monteiro
Nascido em 7 de novembro de 1907, na cidade de Cachoeira (BA), Dom Antônio foi ordenado presbítero em 4 de abril de 1931, nomeado Bispo Auxiliar de São Salvador em 31 de janeiro de 1950 e ordenado para o ministério episcopal em 16 de abril do mesmo ano. Anos depois foi nomeado 4º Bispo Diocesano de Bonfim, na qual chegou no dia 9 de junho de 1957, quando se celebrava a solenidade de Pentecostes.
Entre seus feitos, merecem destaque a recuperação do Hospital Regional que hoje recebe o seu nome, a fundação do Instituto Bonfinense de Assistência e Promoção Social (IBAPS) e a reabertura do Seminário Diocesano. Também sob o seu pastoreio algumas paróquias foram desmembradas do território diocesano para a criação das Dioceses de Juazeiro e Ruy Barbosa, em 1961, e a seu pedido foi criada a Diocese de Paulo Afonso, em 1971.
Faleceu aos 65 anos, no dia 23 de dezembro de 1972, 16º ano de pastoreio em Bonfim. Seu lema foi “Justiça e Caridade”.
Dom Jairo Rui Matos da Silva
Sua memória permanece viva na memória de muitos diocesanos, sobretudo pelo legado de simplicidade e desapego dos bens materiais. Entre outras obras visíveis, adaptou o antigo Ginásio Diocesano para atender às necessidades pastorais de formação de agentes de pastoral, criou o boletim mensal “Ressurreição e Vida”, apoiou a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e a Associação das Lavadeiras de Senhor do Bonfim, adquiriu e reparou muitas casas, salões paroquiais, igrejas e capelas, construiu a atual Cúria Diocesana, introduziu a prática das assembleias diocesanas, aceitou e incentivou o projeto de “Igrejas Irmãs” entre as dioceses de Santa Catarina e da Bahia, fundou a obra Kolping com a finalidade de formar a juventude pelo trabalho, religião e recreação, promoveu a Missão da Terra e outras ações louváveis.
Após 32 anos de pastoreio em Bonfim, seu pedido de renúncia foi aceito pelo Papa Bento XVI em 26 de julho de 2006. Faleceu no dia 12 de janeiro do ano seguinte, aos 77 anos. Seu lema foi “Ressurreição e Vida”.
Dom Francisco Canindé Palhano
Nascido em 1º de fevereiro de 1949, em São José do Mipibu (RN), Dom Francisco foi ordenado presbítero em 2 de fevereiro de 1975. Mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, recebeu o título de Monsenhor em novembro de 1991. Em 26 de julho de 2006 foi nomeado 6º Bispo Diocesano de Bonfim e ordenado em 21 de outubro, tomando posse em 26 de novembro do mesmo ano, durante a solenidade de Cristo Rei.
Entre os seus feitos, é recordado sobretudo pela reforma da residência episcopal, o início da reforma da Catedral e da Cúria, o incentivo constante às vocações sacerdotais, a reanimação da Pastoral Vocacional e a reestruturação da Obra das Vocações Sacerdotais.
No dia 3 de janeiro de 2018 o Papa Francisco o transferiu para a Diocese de Petrolina (PE), onde permanece como Bispo Diocesano. Seu lema é “É necessário que ele reine”.