Diocese de Bonfim recorda os 90 anos de sua criação

A Diocese de Bonfim recorda, nesta Quinta-feira Santa, 6 de abril, os 90 anos de sua criação, através da bula “AD APTIUS CHRISTIFIDELIUM REGIMINI” (Para

A Diocese de Bonfim recorda, nesta Quinta-feira Santa, 6 de abril, os 90 anos de sua criação, através da bula “AD APTIUS CHRISTIFIDELIUM REGIMINI” (Para mais fácil pastoreio dos fiéis cristãos), pelo Papa Pio XI. Naquele dia, o norte da Bahia recebia uma nova Igreja Particular sob a proteção do Senhor do Bonfim, titular da Paróquia escolhida como sede, com a herança evangélica de anunciar o Reino do Senhor. 

O território diocesano era vasto, sendo desmembrada para a criação das dioceses de Rui Barbosa, Amargosa, Feira de Santana, Juazeiro e Paulo Afonso. 

Em 9 décadas de missão, a Diocese acompanhou as múltiplas mudanças na vida da Igreja e nos diversos setores da sociedade civil. No ano da criação, por exemplo, a Arquidiocese de São Salvador, da qual a Diocese de Bonfim foi desmembrada, era pastoreada por Dom Augusto Álvaro Cardeal da Silva; a vida eclesial ainda não conhecia o Concílio Vaticano II; o Brasil era governado pelo presidente Getúlio Vargas e a Bahia por Juracy Magalhães. 

Por dois anos a Igreja de Bonfim esteve sob os cuidados do Cardeal da Silva. Em 1935 tomou posse o primeiro Bispo Diocesano, Dom Hugo Bressane de Araújo, transferido em 1940 para a Diocese de Guaxupé (MG). Em 1941 o Papa Pio XII designou Dom Henrique H. G. Trindade, O.F.M, que governou até 1948, quando foi transferido para a então Diocese de Botucatu (SP). O terceiro nomeado para Bonfim foi Dom José de Sá trindade, em 1948, permanecendo até 1956, quando foi enviado para a então Diocese de Montes Claros (MG). Até o final da vida governaram Dom Antônio, de 1957 a 1972, e Dom Jairo Rui Matos da Silva, de 1974 a 2006, quando se tornou Bispo Emérito, com a nomeação de Dom Francisco Canindé Palhano para sucedê-lo. Com a vacância da Diocese de Bonfim em 2018, o Papa Francisco nomeou Dom Hernaldo Pinto Farias como 7º Bispo Diocesano. 

Com o episcopado dos 7 pastores diocesanos, diversos são motivos de louvor e gratidão, já que o anúncio da Boa Nova é contínuo e os frutos da missão visíveis na Igreja e na sociedade. 

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