Nos dias 16 e 17 de dezembro de 2023 aconteceu a formação para a implantação da Pastoral da Sobriedade na Diocese de Bonfim, a partir da Paroquia de São Cristóvão, em Capim Grosso. A equipe formadora de Riachão do Jacuípe (Diocese de Serrinha) se dispôs a assessorar a formação para oito agentes dessa pastoral social.
A Pastoral da Sobriedade nasceu de um apelo de João Paulo II em 1984; ” A Igreja que quer atuar- e é o seu próprio dever – na sociedade como fermento evangélico dos que enfrentam com responsável dedicação a praga social da droga e do alcoolismo, para encorajá-los com a palavra e a graça de Cristo. A droga é um mal e ao mal não se dá trégua”. Por iniciativa de Dom Irineu Danelon, em 1998, a pastoral foi aprovada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, durante a 36ª Assembleia Geral. Mas foi em 2001, com a Campanha da fraternidade “vida sim, drogas não!”, que a pastoral da sobriedade teve seu verdadeiro início.
Dessa forma, ela quer ser uma resposta da Igreja ao flagelo das drogas e demais dependências que desfigura o rosto sofrido do Cristo sofredor que se solidariza com aqueles desfigurados por esse mesmo flagelo. Trata-se uma ação profética pela vida, dentro da pedagogia do Cristo libertador, que nos liberta de todas as prisões e de todos os males.
Além disso, a pastoral tem uma ação concreta e organizada com 5 frentes de atuação: Prevenção, Intervenção, Recuperação, Reinserção familiar e social e Atuação Política, tecendo parcerias com outras pastorais, movimentos e comunidades terapêuticas. Ela também atua, através do método de grupos de autoajuda, na vivência dos doze passos, em outros tipos de dependências psicológicas (depressão,, compulsão, etc).
Após a vivência dos doze passos, os agentes da pastoral deram início às atividades da pastoral no passado dia 2 de maio, e o grupo de Capim Grosso já se encontra registrado no site nacional da PS (www.sobriedade.org.br).
A pastoral funciona todas as quartas-feiras, às 19h30, no Centro de Pastoral Social Pe. Geraldo Coelho, SJ.
Com informações do Pe. Luiz Araujo Gomes Pinto Junior, SJ (Assistente Eclesiástico das Pastorais Sociais)
